domingo, 21 de outubro de 2007

ESTIVE PREGANDO - 10º ANIVERSÁRIO. CORDEIRINHOS DE JESUS-CONG. A.D.M-São vicente-SP/Brasil

Louvo a DEUS pelas vidas, de todos irmãos que ali estiveram no evento do 10 aniversário do conjunto CORDEIRINHOS de jesus, em especial a nossos anfitriões Irmã. Gleide e Dc. Ivo , pela forma tão carinhosa que fomos recebidos em sua congregação, bem como ao Pr. da igreja e a todos obreiros e cooperadores.
Que DEUS abençoe a todos, amem!

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domingo, 14 de outubro de 2007

CONSEQUENCIAS DE UMA VIDA COM DEUS

"CONSEQÜÊNCIAS" DE UMA VIDA COM DEUS

Uma das histórias mais marcantes da Bíblia é, sem dúvidas a história do profeta Elias. O profeta mostrou-nos com sua vida e conduta, que nem sempre pode-se esperar vantagens e benefícios para aquele que faz a obra do Pai, pelo contrário, parece que os obstáculos são
maiores que os sabores de grandes conquistas e vitórias, senão vejamos:

O PAÍS

Israel passava por um dos piores momentos da história. Acabe acabava de assumir o reinado, e quando todas as expectativas de um grande governo estava no auge, o rei decepciona a todos, ao anunciar seu casamento com uma mulher estranha, de costumes e hábitos
estranhos, filha de um rei sidônio, que não tinha nada a ver com a nação hebraica.
Como se desgraça pouca é bobagem, Hiel, desacreditando da palavra profética de Josué(Jos.6:26), reedificou a Jericó, vendo cumprir na sua vida o veredicto divino: "Em seus dias Hiel o betelita, edificou a Jericó. Morrendo Abirão seu primogênito a fundou, e morrendo
Segube seu último, pôs as suas portas, conforme a palavra do Senhor, que falara pelo ministério de Josué, filho de Num" (IReis16:34).
A rainha Jezabel, simplesmente ignorou o culto a Jeová em Israel, e instituiu o culto a Baal, tornando sua adoração como uma prática oficial entre o povo de Deus.
Imagine o leitor, a grande revolta que isso causou ao país, pois, debaixo do "bigode" de um rei frouxo e inoperante, a idólatra e demoníaca rainha fazia e desfazia, mandando inclusive matar barbaramente todo aquele que professasse a fé no Deus de Israel (I Reis
19:13).
Foi exatamente num cenário como esses que aparece o profeta Elias.

QUANDO DEUS SURPREENDE

Numa situação como essas, era de se supor que Deus haveria de agir, sem dúvidas. Mas talvez, ninguém contasse com aquela forma do Senhor agir. Quando todos esperavam que Ele usasse alguém de grande envergadura ou reconhecimento popular, eis que surge alguém
do nada: "Então Elias, o tisbita, dos moradores de Gileade..." (I Reis 17:1), assim começa a história de um dos maiores profetas de Israel.
Que início de ministério "fraco"!!!! Se quiséssemos traçar o perfil biográfico de Elias nos decepcionaríamos: Nome: Elias o tisbita (isso não é sobrenome, é origem. Um lugar chamado Gileade). Filiação: ignorada. Formação Acadêmica: ignorada. Formação Teológica: um
tal de "rancho dos profetas". Sustento: Jeová Jiré.
Só mesmo Deus para fazer isso. Chamar alguém sem sobrenome, sem tradição familiar, sem formação escolar e originário de um lugarejo sem tradição, e tranforma-lo no maior profeta vétero-testamentário. Aliás, Deus sempre faz isso, até mesmo Jesus, foi acusado
de "Zé-ninguém": "...pode vir alguma coisa boa de Nazaré?..." (Jo.1:46).
Imagine a surpresa do rei Acabe, ao ver adentrar ao palácio real, aquele homem estranho a corte, mal-vestido, desrespeitando a ética da época (tinha que se esperar o cetro real ser apontado à pessoa, indicando a liberação da entrada a presença real), indo firmemente em
direção ao monarca, diante de todo séquito da realeza.
Embora não sendo revelada sua genealogia, a primeira fala do profeta na Bíblia, diante de Acabe, fala-nos muito mais alto do que qualquer ostentação ou credencial humana: "...vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou...". Quem era ele ninguém sabia. O que se sabe, é que ele estava diante de Deus, ou melhor, diante da "face de Deus". Isso fala mais alto do que qualquer coisa. Estar diante de Deus é o requisito mínimo de quem quer ser usado por Ele.
Mas o "pior" estava por vir: Apontando o dedo ameaçadoramente ao rei, o profeta brada: "...nem orvalho, nem chuva haverá, senão segundo a minha palavra" (I Reis 17:1). Quanta segurança. Quanta firmeza. Desafiar o sistema da época, e diante do rei mostrar uma
autoridade que faltava ao monarca desviado: "...Segundo minha palavra". Em outras palavras: estou profetizando e assumindo. É eu e acabou. Acredite quem quiser, mas Deus está falando. Deus só podia honrar tamanha ousadia e intrepidez.
Acabe foi surpreendido em seus domínios. Não esperava o contra-ataque divino...

E AGORA PROFETA?

Pense você em um homem que ousou desafiar o sistema político-social-religioso da época. Época em que a palavra ou edito do rei, tinha força de lei, ou melhor, acima de qualquer lei, pois a lei era o rei.
Imagine o que pode acontecer com um homem como esse. No mínimo teria que ter a seu favor, a guarda do FBI, ou da Scotland Yard, ou quem sabe, das Forças Armadas Brasileira.
Penso no profeta virando as costas ao rei, e saindo do palácio todo trêmulo, surpreso com sua própria ousadia. Já na porta do palácio, talvez mais calmo agora, olha para o céu e indaga: "e agora Senhor? Fiz o que mandaste, mas, o que vai ser de mim?".
O profeta se sentiu ameaçado em três frentes: Alimentação: "quem vai cuidar de mim? A seca vem ai". Segurança: "quem vai me defender diante da fúria da corte?". Moradia ( ou esconderijo?): "onde vou fixar residência, longe da revolta de Acabe?". Deus mostrou sua providência ao profeta: "Moradia-esconderijo: "esconde-te junto ao ribeiro de Querite, que está diante do Jordão". Alimentação: "...eu tenho ordenado aos corvos que ali te sustentem". Segurança: anjos e todo o exército celestial estariam a disposição do profeta.
Naturalmente Elias foi declarado pelo séquito real, como o inimigo público número 1 de Israel, aliás, deixemos o próprio Acabe definir o profeta: "...és tu o perturbador de Israel?" (I Reis18:17b), "...já me achaste inimigo meu?" (I Reis21:20). Eram excelentes as
referências pessoais de Elias junto a Acabe.
Com o passar do tempo, e as águas refluindo, o pânico e desespero tomou conta do reino, e a surpresa foi maior, quando vazou a informação que o profeta Elias estava envolvido no negócio. Em pouco tempo, o profeta passou a ser mais procurado do que Bin Laden.

DEUS PROTEGE UM FUGITIVO


Aqui começa as "conseqüências" (se é que assim se pode dizer), de uma vida na presença de Deus. Primeiro, o profeta teve que se acostumar com a idéia de ter que se tornar um "fugitivo de Deus". Uma vida nômade, que tinha pouca, ou quase nenhuma preocupação
com o futuro.
A primeira parada foi junto ao ribeiro de Querite, cujas águas eram insuficientes para saciar Elias até o final da seca. As fontes de alimentação seriam as mais exóticas possíveis: Bicos de corvos trariam carne, viúva o sustentaria e anjos em última hipótese lhe traria
pães. Elias percebeu que toda dependência seria de Deus.
A partir daquele momento, seu maior sustento seria Deus. Toda sua condição de sobrevivência humana, seria Deus...Essa é uma
conseqüência de viver uma vida com Deus, estar disposto a abrir mão de um referencial de vida e aceitar o jeito soberano de Deus nos impô-la.


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ESTUDO- AVERDADE SOBRE O NATAL

O crente deve comemorar o Natal?
Jesus nasceu em 25 de dezembro, realmente?

Introdução

A Igreja nos seus primeiros anos de vida causou uma verdadeira revolução na sociedade contemporânea, e até o final do 1º século se manteve firme no fundamento dos apóstolos, isto é, nas verdades estabelecidas por Cristo.

Após a morte do último apóstolo, a Igreja começou a se afastar daquela linha traçada por seu fundador. Em conseqüência disso, muitas verdades foram perdidas e algumas práticas pagãs foram acrescentadas na vida da Igreja.

O que dizem as Enciclopédias

A festa do Natal teve sua origem na Igreja Católica Romana e desta se estendeu ao protestantismo e ao resto do mundo.

Em que se inspirou a Igreja Católica? Não foi nos ensinamentos do Novo Testamento. Não foi na Bíblia e nem nos apóstolos que foram instruídos pessoalmente por Jesus. O Natal se introduziu na Igreja durante o século IV proveniente do paganismo.

Sendo que a celebração do Natal foi introduzida no mundo pela Igreja Católica e não tem outra autoridade senão ela mesma, vejamos o que diz a respeito a Enciclopédia Católica (edição de 1911):

"A festa do Natal não estava incluída entre as primeiras festividades da Igreja ... os primeiros indícios dela são provenientes do Egito ... os costumes pagãos relacionados ao inicio do ano se concentram na festa do Natal".

Na mesma enciclopédia encontramos que Orígenes, um dos chamados pais da Igreja, reconheceu a seguinte verdade : " ... não vemos nas Escrituras alguém que haja celebrado uma festa ou um grande banquete no dia do seu natalício. Somente os pecadores (como Faraó e Herodes) celebraram com grande regozijo o dia em que nasceram nesse mundo".

A Enciclopédia Britânica (edição de 1946) diz: "O Natal não constava entre as antigas festividades da Igreja ... Não foi instituída por Jesus Cristo nem pelos apóstolos, nem pela autoridade bíblica. Foi tomada mais tarde do paganismo".

A Enciclopédia Americana (edição de 1944) diz : "O Natal de acordo com muitas autoridades, não se celebrou nos primeiros séculos da Igreja Cristã. O costume do cristianismo não era celebrar o nascimento de Jesus Cristo , mas sua morte . ( A comunhão instituída por Jesus no Novo Testamento é uma comemoração da Sua morte).

Em memória do nascimento de Cristo se instituiu uma festa no século IV. No século V , a Igreja Oriental deu ordem de que fosse celebrada para sempre, e no mesmo dia da antiga festividade romana em honra ao nascimento do deus Sol , já que não se conhecia a data exata do nascimento de Cristo".

Tomemos nota deste fato importante. Estas autoridades históricas demonstram que durante os três primeiros séculos da nossa era, os cristãos não celebraram o Natal. Esta festa foi introduzida na Igreja Romana no século IV e, somente no século V, estabelecida oficialmente como festa cristã.

Jesus não nasceu em 25 de dezembro

Jesus Cristo nem sequer nasceu na época do ano em que se comemora o Natal! Quando Ele nasceu "havia pastores no campo que velavam e guardavam seus rebanhos durante a vigília da noite" (Lucas 2:8). Isto jamais pode acontecer na Judéia no mês de dezembro. Os pastores tiravam seus rebanhos dos campos em meados de outubro e os guardavam para os proteger do inverno que se aproximava , tempo frio e de muitas chuvas. A Bíblia prova em Lamentações 2:1 “COMO cobriu o Senhor de nuvens na sua ira a filha de Sião! Derrubou do céu à terra a glória de Israel, e não se lembrou do escabelo de seus pés, no dia da sua ira.” e Esdras 10:9,13 “Então todos os homens de Judá e Benjamim em três dias se ajuntaram em Jerusalém; era o nono mês, aos vinte dias do mês; e todo o povo se assentou na praça da casa de Deus, tremendo por este negócio e por causa das grandes chuvas... Porém o povo é muito, e também é tempo de grandes chuvas, e não se pode estar aqui fora; nem é obra de um dia nem de dois, porque somos muitos os que transgredimos neste negócio.”, que o inverno era época de chuvas, o que tornava impossível a permanência dos pastores com seus rebanhos a noite no campo.

"Era um antigo costume dos judeus daqueles tempos levar seus rebanhos aos campos e desertos nas proximidades da Páscoa ( em princípios da primavera ) e trazê-los de volta para casa ao começarem as primeiras chuvas". (Adam Clark Commentary , vol. 5, pág 370).

É também pouco provável que um recenseamento fosse convocado para época de frio e chuvas (Lucas 2:1 “E ACONTECEU naqueles dias que saiu um decreto da parte de César Augusto, para que todo o mundo se alistasse.” ).

Qualquer enciclopédia ou outra autoridade pode confirmar o fato de que Cristo não nasceu em 25 de dezembro. A enciclopédia católica o disse claramente.

A data exata do nascimento de Jesus Cristo é desconhecida. Isto é reconhecido por todas as autoridades. Se fosse a vontade de Deus que guardássemos e celebrássemos o nascimento de Jesus Cristo , Ele não haveria ocultado esta data.

Como esta festa se introduziu na Igreja

The New Shaff-Herzog Enciclopedia of Religious Knowkwdge (A Nova Enciclopédia de Conhecimento Religioso de Schaff-Herzog) explica claramente em seu artigo sobre o Natal: "Não se pode determinar com precisão até que ponto a data desta festividade teve sua origem na paga Brumália (25 de dezembro), que seguiu a Saturnália ( 17 a 24 de dezembro ) e comemora o dia mais curto do ano e o nascimento do deus sol. As festividades pagãs de Saturnália a Brumália estava demasiadamente arraigadas aos costumes populares para serem suprimidas pela influencia crista. Estas festas agradavam tanto que os cristãos viram com simpatia uma desculpa para continuar celebrando-as sem maiores mudanças no espírito e na forma de sua observância. Pregadores cristãos do ocidente e do oriente próximo protestaram contra a frivolidade indecorosa com que se celebrava o nascimento de Cristo, enquanto os cristãos da Mesopotamia acusavam os seus irmãos orientais de idolatria e culto ao sol por aceitar como cristã essa festividade pagã".

Recordemos que o mundo romano havia sido pagão. Antes do século IV os cristãos eram poucos, embora estivessem aumentando em número, e eram perseguidos pelo governo e pelos pagãos. Porém com a vinda do governador Constantino no século IV , que se declarou cristão, elevando o cristianismo a um nível de igualdade com paganismo, o mundo romano passou a aceitar este cristianismo popularizado e os novos adeptos apareceram a centenas de milhares.

Tenhamos em conta que esta gente tenha sido educada nos costumes pagãos, sendo o principal aquela festa idólatra de 25 de dezembro. Era uma festa de alegria muito especial. Agradava o povo! Não queriam suprimi-la.

Dessa maneira Constantino institucionalizou a Igreja Cristã, colocando o cristianismo como religião oficial.

Neste processo a Igreja se "paganizou" e o mundo se "cristianizou".

O sistema aceitou a moral cristã e legislou de acordo com ela a família, o dia do repouso, os deveres religiosos, a moral sexual, etc. Porém não renunciou aos valores fundamentais do humanismo: a ambição do poder, o amor ao dinheiro e a vangloria da vida.

Ao mesmo tempo a Igreja seduzida pela tentação de Satanás, sucumbiu por ambicionar o poder oferecido pelo Império Romano e as riquezas que este colocava a sua frente.

A verdadeira origem do Natal

Temos visto, pois, que o Natal foi estabelecido por meio da Igreja Católica Romana e que ela o recebeu do paganismo. Porém, qual foi sua verdadeira origem?

O natal é uma das principais tradições do sistema corrupto chamado Babilônia e, como tal, tem suas raízes na antiga Babilônia de Ninrode! Sim, data da época imediatamente posterior ao dilúvio!

Ninrode, neto de Cão, filho de Noé, foi o verdadeiro fundador do sistema babilônico, sistema organizado de impérios e governos humanos, do sistema econômico do lucro, o qual tem se apoderado do mundo desde então. Ninrode construiu a torre de Babel, a Babilônia original, Nínive e muitas outras cidades. Organizou o primeiro reino deste mundo. O nome Ninrode deriva da palavra "marad", que significa "rebelar".

De escritos antigos aprendemos que foi este homem que começou a grande apostasia mundial organizada que tem dominado o homem deste tempos antigos até agora. Ninrode era tão perverso que, segundo escritos antigos, casou-se com sua própria mãe cujo nome era Semiramis. Morto prematuramente, sua chamada mãe-esposa, Semiramis, propagou a perversa doutrina da reencarnação de Ninrode em seu filho Tamuz. Ela declarou que em cada aniversário de seu nascimento, Ninrode desejaria presentes em uma árvore. A data de seu nascimento era 25 de dezembro. Aqui está a verdadeira origem da árvore de Natal.

Semiramis se converteu na "rainha dos céus" e Ninrode, sob diversos nomes, se tornou o "divino filho do céu". Depois de várias gerações desta adoração idolatra, Ninrode também se tornou em falso messias, filho de Baal, o deus-sol. Neste falso sistema babilônico, a "mãe e o filho" (Semiramis e Ninrode encarnado em seu filho Tamuz) se converteram nos principais objetos de adoração. Esta veneração da "mãe e do filho" se estendeu por todo o mundo, com variação de nomes segundo os países e línguas. Por surpreendente que pareça, encontramos o equivalente da "Madona" muito antes do nascimento de Jesus Cristo.

Nos séculos quarto e quinto os pagãos do mundo romano se "converteram" em massa ao "cristianismo" levando consigo suas antigas crenças e costumes pagãos dissimulando-os (não dar a perceber) sobre nomes cristãos. Foi quando se popularizou também a idéia da "mãe e do filho", especificamente na época do Natal. Os cartões de Natal, as decorações e as cenas do presépio refletem este mesmo tema.

Quem foi criado neste mundo babilônico, que tem aceitado estas coisas durante toda a vida, tem aprendido a venerá-las como algo sagrado. Não duvida. Jamais se detém para verificar se estes costumes tem sua origem na Bíblia ou na idolatria pagã.

Assombramo-nos ao conhecer a verdade e, infelizmente, há aqueles que se ofendem ao ouvir a verdade. Porém, Deus ordena a seus ministros fiéis: "Clama em vós alta, não te detenhas, levanta a tua voz como a trombeta e anuncia ao meu povo a sua transgressão." ( Isaías 58:1 ).

A verdadeira origem do Natal está na babilônia. Está envolvida na apostasia organizada que tem mantido o mundo no engano há muitos séculos! No Egito sempre se creu que o filho de Ísis ( nome egípcio da "rainha do céu" ) nasceu no dia 25 de dezembro. Os pagãos em todo o mundo conhecido celebram esta data antes do nascimento de Cristo.

Jesus, o verdadeiro Messias, não nasceu em 25 de dezembro. Os apóstolos e a Igreja primitiva jamais celebraram o nascimento de Cristo nesta data e em nenhuma outra. Não existe na Bíblia ordem ou instrução alguma para fazê-lo. Porém, existe sim, a ordem de observarmos a Sua morte ( I Co 11:24-26 “E, tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei; isto é o meu corpo que é partido por vós; fazei isto em memória de mim. Semelhantemente também, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Este cálice é o novo testamento no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que beberdes, em memória de mim. Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.” ;

Jo 13:14-17 “Ora, se eu, Senhor e Mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns aos outros. Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também. Na verdade, na verdade vos digo que não é o servo maior do que o seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou. Se sabeis estas coisas, bem-aventurados sois se as fizerdes.” ).

Assim foi, como os "mistérios dos caldeus", inventado pela esposa de Ninrode e nos foi legado (dados como herança), com novos nomes cristãos, pelas religiões pagãs.

Estamos na Babilônia sem sabermos

O Natal tem se tornado uma festa comercial sustentada em parte pelas companhias publicitárias. Em muitos lugares vemos um "Papai Noel" em disfarce. Os anúncios publicitários nos mantém enganados sobre o "espírito de Natal". Os jornais e revistas onde são publicados estes anúncios também trazem editoriais que exaltam a festividade pagã e seu "espírito". As pessoas crédulas estão tão convencidas, que muitas se ofendem ao conhecer a verdade. Porém o "espírito natalino" é renovado a cada ano, não para honrar a Cristo, mas para vender mercadorias! Como todos os enganos de Satanás, o Natal também se apresenta como "anjo de luz", algo aparentemente bom.

Denominamo-nos como nações cristãs, porém, sem sabermos estamos realmente na Babilônia, tal como predisse a Bíblia. Apocalipse 18:4 nos adverte: "Sai dela povo meu para que não sejas participante dos sete pecados, e para que não incorras nas suas pragas.”

Afinal, a Bíblia mostra quando nasceu Jesus?

Sim, podemos através de alguns detalhes bíblicos, situar cronologicamente o nascimento de Jesus e verificar que o Seu nascimento foi o cumprimento de uma das mais importantes festas do Velho Testamento - a Festa dos Tabernáculos.

Jesus Cristo nasceu na festa dos Tabernáculos, que acontecia a cada ano, no final do 7º mês (Tisri/Etanin) do calendário judaico, que corresponde ao mês de setembro/outubro do nosso calendário. A festa dos Tabernáculos ou das Cabanas, significava Deus habitando com seu povo. Foi instituída por Deus como memorial para que o povo de Israel se lembrasse dos dias de peregrinação pelo deserto em que o Senhor habitou num Tabernáculo no meio do seu povo (Lv 23:39-44 “Porém aos quinze dias do mês sétimo, quando tiverdes recolhido do fruto da terra, celebrareis a festa do SENHOR por sete dias; no primeiro dia haverá descanso, e no oitavo dia haverá descanso. E no primeiro dia tomareis para vós ramos de formosas árvores, ramos de palmeiras, ramos de árvores frondosas, e salgueiros de ribeiras; e vos alegrareis perante o SENHOR vosso Deus por sete dias. E celebrareis esta festa ao SENHOR por sete dias cada ano; estatuto perpétuo é pelas vossas gerações; no mês sétimo a celebrareis. Sete dias habitareis em tendas; todos os naturais em Israel habitarão em tendas; Para que saibam as vossas gerações que eu fiz habitar os filhos de Israel em tendas, quando os tirei da terra do Egito. Eu sou o SENHOR vosso Deus. Assim pronunciou Moisés as solenidades do SENHOR aos filhos de Israel.” ;

Ne. 8:13-18 “E no dia seguinte ajuntaram-se os chefes dos pais de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, a Esdras, o escriba; e isto para atentarem nas palavras da lei. E acharam escrito na lei que o SENHOR ordenara, pelo ministério de Moisés, que os filhos de Israel habitassem em cabanas, na solenidade da festa, no sétimo mês. Assim publicaram, e fizeram passar pregão por todas as suas cidades, e em Jerusalém, dizendo: Saí ao monte, e trazei ramos de oliveiras, e ramos de zambujeiros, e ramos de murtas, e ramos de palmeiras, e ramos de árvores espessas, para fazer cabanas, como está escrito. Saiu, pois, o povo, e os trouxeram, e fizeram para si cabanas, cada um no seu terraço, nos seus pátios, e nos átrios da casa de Deus, na praça da porta das águas, e na praça da porta de Efraim. E toda a congregação dos que voltaram do cativeiro fizeram cabanas, e habitaram nas cabanas, porque nunca fizeram assim os filhos de Israel, desde os dias de Josué, filho de Num, até àquele dia; e houve mui grande alegria. E, de dia em dia, Esdras leu no livro da lei de Deus, desde o primeiro dia até ao derradeiro; e celebraram a solenidade da festa sete dias, e no oitavo dia, houve uma assembléia solene, segundo o rito.” ).

No Evangelho de João capítulo 1 , vs. 14, vemos : "Cristo ... habitou entre nós". Esta palavra em grego é skenoo ou tabernaculou ; isto é, a festa dos tabernáculos cumprindo-se em Jesus Cristo, o Emanuel (Is 7:14 “Portanto o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um filho, e chamará o seu nome Emanuel.” ) que significa Deus conosco. Em Cristo não se cumpriu somente a festa dos Tabernáculos, mas também a festa da Páscoa, na Sua morte (Mt 26:2 “Bem sabeis que daqui a dois dias é a páscoa; e o Filho do homem será entregue para ser crucificado.” ;

I Co 5:7 “Alimpai-vos, pois, do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” ), e a festa do Pentecostes, quando enviou o Espírito Santo sobre a Igreja (Atos 2:1 “E, CUMPRINDO-SE o dia de Pentecostes, estavam todos concordemente no mesmo lugar.” ).

Vejamos nas escrituras alguns detalhes que nos ajudarão situar cronologicamente o nascimento de Jesus:

Os levitas eram divididos em 24 turnos e cada turno ministrava por 15 dias. ( I Cr 24:1-19 - 24 turnos X 15 dias=360 dia ou 1 ano)

O oitavo turno pertencia a Abias (I Cr 24:10 “A sétima a Hacoz, a oitava a Abias.” )

O primeiro turno iniciava-se com o primeiro mês do ano judaico (mês de Nisã ou Abibe - Ex12:1-2; Dt. 16:1 ; Ex. 13:4 )

Temos então a seguinte correspondência :

Num

Nome

Mês

Turnos

Referência

1

Nisã (Abibe)

Março/Abril

1 e 2

Ex 13:4; Et 3:7

2

Iyiar (Zive)

Abril/Maio

3 e 4

I Re 6:1

3

Sivã

Maio/Junho

5 e 6

Et 8:9

4

Tamuz

Junho/Julho

7 e 8

Jr 39:2; Zc 8:19

5

Abe

Julho/Agosto

9 e 10

Nm 33:38

6

Elul

Agosto/Setembro

11 e 12

Ne 6:15

7

Etanin ou Tisri

Setembro/Outubro

13 e 14

I Re 8:2

8

Marquesvã (Bul)

Outubro/Novembro

15 e 16

I Re 6:38

9

Quisleu

Novembro/Dezembro

17 e 18

Ed 10:9; Zc 7:1

10

Tebete

Dezembro/Janeiro

19 e 20

Et 2:16

11

Sebate

Janeiro/Fevereiro

21 e 22

Zc 1;7

12

Adar

Fevereiro/Março

23 e 24

Et 3:7

Comecemos por Zacarias, pai de João Batista. Ele era sacerdote e ministrava no templo durante o turno de Abias ( Lucas 1:5,8,9 “Existiu, no tempo de Herodes, rei da Judéia, um sacerdote chamado Zacarias, da ordem de Abias, e cuja mulher era das filhas de Arão; e o seu nome era Isabel... E aconteceu que, exercendo ele o sacerdócio diante de Deus, na ordem da sua turma, Segundo o costume sacerdotal, coube-lhe em sorte entrar no templo do Senhor para oferecer o incenso.” )

Terminado o seu turno voltou para casa e, conforme a promessa que Deus lhe fez, sua esposa Isabel, que era estéril, concebeu João Batista (Lucas 1:23-24 “E sucedeu que, terminados os dias de seu ministério, voltou para sua casa. E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo.” ). Portanto João Batista foi gerado no fim do mês Tamuz ou início do mês Abe. Agora um dado muito importante: Jesus foi concebido seis meses depois (Lucas 1:24-38 “E, depois daqueles dias, Isabel, sua mulher, concebeu, e por cinco meses se ocultou, dizendo: Assim me fez o Senhor, nos dias em que atentou em mim, para destruir o meu opróbrio entre os homens. E, no sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré, A uma virgem desposada com um homem, cujo nome era José, da casa de Davi; e o nome da virgem era Maria... ” ). Portanto Jesus foi concebido no fim de Tebete ou início de Sebate.

Visto estes detalhe nas Escrituras, chegamos a conclusão que João Batista foi gerado no fim de junho ou inicio de julho, quando Zacarias voltou para casa após seu serviço no templo. Jesus foi concebido seis meses depois, no fim de dezembro ou início de janeiro. Ele não nasceu em dezembro como diz a tradição, mas foi gerado neste mês. Nove meses depois, no final do sétimo mês (Tisri/Etanin), setembro no nosso calendário, quando os judeus comemoravam a festa dos Tabernáculos, Deus veio habitar com Seu povo. Nasceu Jesus!

Deus tabernaculou com seu povo. Nasceu o Emanuel. Deus habitando conosco.

Diante de tudo isso, temos claro da parte de Deus e da própria história secular a origem do natal e de seus objetos (árvore de natal, guirlanda (cordão ornamental de flores, folhagem e etc.), presentes, presépio, Papai Noel, etc.).

A Igreja nestes dias de restauração tem que renunciar a essa cultura que nos foi imposta e pregar que Jesus não está indefeso numa manjedoura, mas que nasceu, cumpriu todo o propósito de Deus, morreu, ressuscitou e hoje reina sobre e através da Igreja pelo poder do Espírito Santo, que está em nós que O confessamos e O temos como Senhor de nossas vidas.

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OLHA AÍ IRMÃO

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FOI DESMASCARADO!



Disney, TV, Games & Subliminares

JesusSite

Estudo sobre o uso de mensagens subliminares nos filmes da Disney, na TV, nos Games “infantis” e em alguns vídeos

Comentários do JesusSite:


“Jesus dizia, pois, aos judeus que criam nele: Se vós permanecerdes na minha palavra, verdadeiramente, sereis meus discípulos e conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” João 8:31 e 32

Caros irmãos,

Vigiai e orai, assim diz o Senhor, e é por essa razão que fizemos esta pesquisa. Para que o povo de Deus, e principalmente àqueles que são pais e mães, e têm grande responsabilidade sobre a educação de seus filhos, achamos por bem alerta-los para que fiquem atentos para as ciladas que o inimigo têm armado bem perto de você.

Este estudo é sobre o uso de mensagens subliminares na Disney, na TV, em jogos, etc. Foi extraído pela internet do Centro Universitário Feevale, em Novo Hamburgo / RS.

Porém, desde 1993 o Pr. Josué Yrion, evangelista internacional, brasileiro, gaúcho, ministro da Assembléia de Deus nos Estados Unidos, têm pregado sobre os males contidos nos vídeos da Disney. Graças a Deus, milhares e milhares de famílias e crianças em todo o mundo têm sido salvas, restauradas de toda esta influência satânica.

Abaixo segue um trecho do livro “O Poder da Palavra de Deus”, de Josué Yrion, escrito após anos de missões em 62 países até o momento. Pedimos que leia com atenção, e que passe adiante este estudo, pois certamente salvará muitas pessoas. A primeira vista este estudo deixa a todos estupefatos, até aos incrédulos, mas nós como povo escolhido, temos que defender a camisa que vestimos, mesmo que seja contra a “pseudo-poderosa” Walt Disney World.

Que Deus os abençoe,

Equipe do JesusSite

Trecho do livro de Josué Yrion:


“Não introduzirás, pois, abominação em tua casa, para que não sejas anátema, assim como ela; de todo a detestarás e de todo a abominarás, porque anátema é.”
Deuteronômio 7:26

“...É claro que muitas pessoas estão se opondo ao que falamos sobre a Disney, mas com todo o respeito, eu diria que seus entendimentos estão fechados, bloqueados à ação do Espírito de Deus. Morremos se não tivermos ar para respirar, e semelhantemente, sem discernimento do Espírito estamos mortos espiritualmente.

Tais pessoas não possuem maturidade e nem discernimento para ver além do que seus olhos físicos podem enxergar. Sim, temos recebido muitas críticas de muitos pastores e muitas igrejas quando falamos sobre a Disney. Se não tivéssemos críticas, então, não seria de Deus. Porque se criticaram ao nosso Senhor, o que não será de nós? Mas, graças a Deus, eles são uma “minoria”, porque onde temos ido, por todo o mundo, milhares e milhares de pessoas têm testemunhado a respeito do benefício de nossa mensagem, desfrutando agora da paz, harmonia e gozo em seus lares.

Muitos nos criticam movidos por inveja da unção e autoridade que Deus nos tem dado. Assim, muito covardemente, pelas nossas costas, “blasfemam” contra o nosso ministério, trazendo assim, condenação para si mesmos e suas famílias...”

Trecho extraído do livro:
“O Poder da Palavra de Deus”
Autor: Josué Yrion
Ed. Proclama – proclama@uol.com.br


SUBLIMINAR E AS LEIS



O que diz a Lei:

A Propaganda Subliminar nem mesmo é citada nas leis, NADA PROÍBE NO BRASIL, mas por um processo de hermenêutica-interpretação foi proposto que se aplique aos casos dela o artigo 20 do Código de Ética dos Publicitários, que diz que as mensagens devem ser ostensivas e assumidas ( o merchandising subliminar é anti-ético, pois é ostensivo e dissimulado), assim como também o artigo 36 do Código de Defesa do Consumidor, que proíbe anúncios disfarçados, dissimulados.

O QUE É SUBLIMINAR?

Você sabe o que é Mensagem Subliminar? Talvez não, mas com certeza já foi vítima dela.

A Mensagem Subliminar é dotada de uma arte a mais. A arte da persuasão inconsciente. Ela trabalha com o subconsciente das pessoas. Dá-se o nome de mensagem ou propaganda subliminar toda aquela mensagem que é transmitida em um baixo nível de percepção, tanto auditiva quanto visual.

Embora não possamos identificar esta absorção da informação, o nosso subconsciente capta-a e ela é assimilada sem nenhuma barreira consciente, e aceitamo-la como se tivéssemos sido hipnotizados.

Por definição, subliminares são as mensagens que nos são enviadas dissimuladamente, ocultas, abaixo dos limites da nossa percepção consciente.

E que vão influenciar nossas escolhas, atitudes, motivar a tomada de decisões posteriores. Subliminares são mensagens que entram na nossa mente de contrabando, como um vírus de computador que fica inerte, latente, e só é ativado na hora certa.

DISNEY – A verdade aparece

Nos EUA, a numerosa Convenção Batista do Sul, que agrega cerca de 15 milhões de cristãos aprovou há dois anos um boicote a todos os filmes, produtos e centros de diversão da companhia, depois que o parque temático passou a permitir que a comunidade homossexual mundial comemorasse o "Dia Gay" no Magic Kingdom.

A medida foi considerada polêmica — vários líderes cristãos recusaram-se ao boicote, alegando que são sal da Terra e que precisariam se misturar ao mundo para salvar os perdidos. A maioria dos cristãos batistas, entretanto, informados de que a empresa possui um histórico de mensagens pornográficas em seus filmes — alguns deles atacando frontalmente o cristianismo — aderiu ao boicote, que resultou em perda de faturamento da milionária companhia e queda de prestígio em todo o mundo.

Inúmeros cristãos têm se levantado no planeta para denunciar o que chamam de império satânico da Disney.

O mais conhecido deles é Josué Yrion, ministro da Assembléia de Deus nos EUA e professor de Missiologia na Universidade de Pasadena, Califórnia, EUA. Yrion já viajou por 57 países, sempre denunciando o mal que a tevê, incluindo desenhos aparentemente inofensivos da Disney, produzem nas crianças. Ele está sendo processado pela Walt Disney Company. Yrion ficou conhecido no Brasil no início do ano passado. Após suas pregações, certos de que estavam à mercê de um império satânico, centenas de cristãos no País destruíram suas fitas de desenho animado da Disney e queimaram camisetas, adesivos, chaveiros e até cadernos que traziam estampados as imagens dos personagens da empresa. Em razão da polêmica que o assunto despertava, ele foi pouco comentado nas igrejas. Mas a divulgação da cena de nudez escondida durante a aterrissagem estabanada do engraçado albatroz em “Bernardo e Bianca” reabriu a questão a respeito do assunto.

O evangelista Marco Antonio Ripari, membro da Igreja Batista Regular de Campinas, ardoroso defensor da saúde mental e espiritual das crianças e crítico ferrenho do trabalho da Disney, acredita que a comprovação da propaganda subliminar no desenho apenas confirma o que Yrion — e ele, no Brasil — vêm denunciando ao longo dos meses.

Destruição da Igreja Futura

Entre inúmeras acusações de prática de satanismo, apoio à comunidade homossexual e mensagens de sexualismo nos desenhos que seriam promovidas e incentivadas pela Walt Disney Company, Ripari denuncia o que considera uma estratégia maligna para afetar a próxima geração da Igreja. O pregador está convencido que o diabo possui uma estratégia de tentar acabar com o Corpo de Cristo num futuro próximo, isto é, assim que as crianças crescerem. A forma de ataque embute a mais inofensiva das formas, o desenho animado, oferecido de graça pela "babá eletrônica", a televisão.

Segundo mapeamento estatístico da Organização das Nações Unidas - ONU, realizado em seis emissoras de tevê aberta, em 71 horas de desenho transmitidos em agosto de 1998, a cada 60 minutos de desenho animado apareciam 20 crimes. Em uma semana de pesquisa foram detectados 1.432 crimes, apenas em desenhos animados. No Brasil, as redes Bandeirantes e Record, seguidas pela Globo, foram as que mostraram mais homicídios. Baseado nestas informações, Ripari tem saído para pregar em igrejas, sempre a respeito do mau uso da tevê pelas crianças. Já falou em 89 igrejas de 29 denominações e 23 cidades do País. Organizado, tem anotado o número de crianças que afirma terem entregado a vida a Jesus, após ouvir a pregação e assistir a fita "Salve Seus Filhos", que trata do assunto. "Foram 1.348 crianças ganhas para Jesus no ano passado e 150 já neste ano", exulta o missionário.

Em suas pregações, Marco Antonio Ripari não pede aos pais que desliguem a tevê. O que faz é um alerta sobre seus perigos. “Precisamos saber o que nossos filhos estão comendo. Hoje, porque trabalham fora e auxiliam no sustento da casa, milhares de mães saem de manhã e deixam as crianças sendo cuidadas por uma babá eletrônica”.

É isto o que o diabo quer. Ele não sai por aí dizendo que é o diabo e assustando a todas as crianças. A estratégia é entrar exatamente nas salas de visitas e, não raro, nos quartos das crianças, para que elas próprias assistam o que bem entendem". Ripari sugere que as famílias mantenham os televisores ligados para as crianças, mas sempre em algo benéfico, como as tevês educativas, e sempre acompanhadas por algum adulto esclarecido na Palavra de Deus e atento às artimanhas do diabo.

DISNEY - Histórico
Fonte: www.mensagemsubliminar.com.br

• Em 15/11/65, um homem chamado Walt Disney, revela ser o comprador das terras em Orlando, Flórida, que em 1º/ 07/71, abriria as portas para o mundo como a 'Disney World'.

• Walt Disney, o homem que inventou o desenho animado e criador da Disney World, era ateu.

• Uma reportagem do Dr. James Dopson no programa chamado "Focus in the family", mostra Mickey Mouse apresentando o último vídeo da Disney: "Crescendo Homossexual" citando 2 Mickey gays e 2 Minie lésbicas.

• Através deste vídeo, o porta-voz da Disney convida todos adolescentes a explorar o "maravilhoso mundo da homossexualidade".

• Michael Eisner, dono de 60% das ações da Disney, deixou sua esposa em Burbank, Califórnia e casou-se com um homem, em Orlando, na Flórida, em dezembro de 96.

• Eisner faturou no ano de 1998, US $ 589 milhões (Revista Veja 12.05.99), ou seja, isto representa um salário de quase 50 milhões de dólares por mês!

• A Disney queima incenso todas as 4as feiras a tarde.

• Uma jovem que trabalhava na Disney sentia vontade de suicidar-se. Quando saiu de lá, ficou livre desta sensação.

• Uma criança queria que a mãe comprasse todos os filmes da Disney, senão ela a mataria enquanto dormia.

• Mais de 50 mil pessoas que trabalham na Disney são homossexuais.

• Recentemente a Disney comprou 11 mil acres de terras, para ensinar as técnicas da Nova Era, de Shirley McLane.

• Thomas Schumacker, diretor dos desenhistas da Disney é casado com um homem.

• Um menino de 12 anos, nos EUA foi introduzido no satanismo através dos filmes da Disney.

• Um homem que trabalhou 16 anos na Disney relatou que certa vez arrumando os armários dos donos, no 2ºandar, viu dentro deles altares com velas negras e pentagramas (estrelas de 5 pontas), e que, em um pentagrama havia uma capa de fita de vídeo para cada ponta da estrela, consagradas ao diabo, para vender e fazer sucesso.

• Desde 1996, a Walt Disney World é anfitriã do dia anual de G.L.S (Gays, Lésbicas e Simpatizantes). Os organizadores do encontro retrataram num desenho animado Mickey e Donald, Minnie e Margarida como amantes homossexuais.

• A Disney contratou Devin Smith para produzir filmes, um deles chama-se: Dogma, que ataca o cristianismo, dizendo que a crença cristã é um pouco mais que mitologia (Daily Variety, 03.11.95)


Relação de Vídeos com Mensagens Subliminares:

Clique no link abaixo e veja a lista de vídeos analisados pela equipe da
ONG Mensagem Subliminar:

http://www.mensagemsubliminar.com.br/disney.htm



Subliminares na TV

Clique no link abaixo e leia um interessantíssimo artigo elaborado pela equipe da
ONG Mensagem Subliminar, em que é mostrado a real profundidade do perigo representado pela utilização das mensagens subliminares na TV:

http://www.mensagemsubliminar.com.br/natv.htm



Subliminares nos GAMES

São muitos os games (jogos eletrônicos) carregados de mensagens subliminares. Leia este texto da
ONG Mensagem Subliminar:

http://www.mensagemsubliminar.com.br/nosgames.htm



A Influência da Mensagem Subliminar na Música

Interessante notar como a música têm sido instrumento desta forma de manipulação. Leia este texto da
ONG Mensagem Subliminar:

http://www.mensagemsubliminar.com.br/namusica.htm



Histórias em Quadrinhos

Nossas
crianças são alvo frequente de pessoas e/ou empresas mal intencionadas, visando atacar a igreja futura, conforme explicado acima neste artigo. Veja mais sobre as HQ's no texto da ONG Mensagem Subliminar
:

http://www.mensagemsubliminar.com.br/nashq.htm



O Resultado - CRIMES

"Estamos sujeitos às imagens projetivas, isto é, aquelas que projetam generalizações estereotipadas, boas ou más. Logo, com o reforço da mídia, construimos perceptivamente imagens fantasiadas, ora dos comunistas, ora dos muçulmanos, ora dos roqueiros, dos funkeiros, ou qualquer 'inimigo' que se apresente no momento atual. Crescemos acreditando serem os índios americanos os vilões da história, torcemos muits vezes pelo 'bandido', pelo amante num triângulo amoroso, pelas soluções pré-concebidas por líderes globais ou imperadores capitalistas. Estas fantasias muitas vezes justificam um leque bastante diversificado do comportamentos ou reações perigosas, inclusive suicídios e homicídios. As projeções são aceitas inconscientemente como verdades absolutas pelas 'vítimas' incautas da manipulação da mídia. Estudos tem comprovado que a grande maioria dos crimes e delitos cometidos por adultos, tem um histórico de crianças e adolescentes criados em ambientes hostis e predispostos `a violência. Não são poucos os indivíduos que apresentam predisposições para destruirem-se a si mesmos e infelizmente, esta tendência vem crescendo a cada dia. Em nossas pesquisas temos observado vários tipos de comportamento auto-destrutivo, influenciado direta ou indiretamente pela propaganda maciça de cigarros, bebidas, música, filmes, games, etc. É claro, o uso, abuso e a dependência das drogas, de maneira nenhuma, fica de fora. Lamentamos a investida inescrupulosa de grandes empresas na exploração destas compulsões auto-destrutivas dos consumidores. Não é ao acaso, que o suicídio é a segunda causa de mortes entre adolescentes, perdendo apenas para os acidentes."

Veja mais sobre subliminares em:

http://www.mensagemsubliminar.com.br



Fontes:
1. Centro Universitário Feevale - Novo Hamburgo/ RS
2. CALANZANS, Flávio Mario de Alcântara. Propaganda Subliminar Multimídia. 2ª edição, São Paulo, Summus Editorial, 1992. (Coleção Novas Buscas em Comunicação, vol.42)
3. ONG Mensagem Subliminar - www.mensagemsubliminar.com.br

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ACORDA IRMÃO

Desperta pastor! O filme é inspirado em visões de uma esotérica

“Certamente, ele tomou sobre si as nossas enfermidades e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus e oprimido. Mas ele foi traspassado pelas nossas transgressões e moído pelas nossas iniqüidades; o castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” (Isaías 53.4-5).

A Paixão de Cristo de Mel Gibson.

A controvérsia sobre o filme de Mel Gibson, “A Paixão de Cristo” (lançado à época da dita “semana santa”, em março de 2004), subestimou um fato essencial. Enquanto alguns cristãos ingênuos louvavam sua suposta “autenticidade bíblica” e outros criticavam sua “violência brutal” e seu “anti-semitismo”, a fonte principal que inspirou Mel Gibson a produzir essa película quase não recebeu atenção.

Vários ícones do cristianismo ignoraram ou desconheceram onde Mel Gibson foi pescar a maioria das informações para o seu filme e apoiaram cegamente essa película.

No início de dezembro de 2003, antes do filme chegar aos cinemas, o papa João Paulo II (1920-2005) assistiu-o em uma seção particular no Vaticano e, ao término da exibição, sentenciou: “O filme é como era”.(1)

O reverendo Billy Graham também teve sua exibição particular antes do filme chegar aos cinemas. Elogiou a película e isentou os judeus pela morte de Cristo: “Me senti como se estivesse lá. Me levou às lágrimas. Duvido se já houve uma apresentação mais tocante e gráfica da morte e ressurreição de Jesus, a qual os cristãos acreditam que seja o mais importante evento da história da humanidade [...] O filme é fiel aos ensinamentos bíblicos de que somos todos responsáveis pela morte de Jesus, porque todos pecamos. São os nossos pecados que causaram a Sua morte e não qualquer grupo em particular”.(2)

Outro ícone evangélico mundial, o reverendo Rick Warren, da Igreja Saddleback, em Lake Forest, na Califórnia, e autor do best-seller “Uma Vida Com Propósito”, foi um grande promotor do filme. Warren chegou a adquirir 18 mil ingressos do filme.(3)

O livro que inspirou A Paixão de Cristo de Mel Gibson.

No Brasil, não foram poucos os pastores que incentivaram os membros que pastoreiam a irem aos cinemas. Alguns compraram todos os ingressos de algumas seções para os membros da igreja. Até algumas revistas evangélicas se derramaram em elogios.

Bem, qual foi a principal fonte bibliográfica de Mel Gibson? O livro A Dolorosa Paixão do Nosso Senhor Jesus Cristo(4), publicado pela primeira vez em 1833.

Infelizmente, esse livro consiste de “visões” de uma freira alemã chamada Anna Katharina Emmerick (1774-1824).

Quem foi Anna Katharina Emmerick?

Citarei, a seguir, vários trechos do terceiro capítulo da Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, aprovada na Universidade de São Paulo em 1988, sobre os “Elementos Esotéricos e Cabalísticos nas Visões de Anna Katharina Emmerick”, publicada no site Montfort Associação Cultural.

Anna Katharina Emmerick era uma camponesa inculta e de poucas leituras. Muito do que sabemos sobre ela nos foi passado pelo poeta alemão Clemens Brentano, secretário e redator das “visões” dessa freira. Segundo Orlando Fedeli:

Emmerick nasceu em 8 de setembro de 1774, em Flamske, aldeia próxima a Coesfeld, na Westfália. [...] Foi batizada logo após o nascimento na paróquia de S. Tiago de Coesfeld. [...]

O padre Schmoeger conta que, segundo as Visões que Katharina Emmerick teve de si mesma, ela possuíra o uso da razão desde o nascimento [...].

A freira alemã Anna Katharina Emmerick.

Brentano afirma que, quando pequena, ela tinha visões de Jesus jovem e de João Batista menino, aos quais ela chamava de “Jungsten” e “Hanneschen”, sendo que o primeiro a ensinava a fazer vestidos para a sua boneca. Diz também que, quando menina, contava ao pai cenas bíblicas que assistia em visão e o pai, comovido, chorava, perguntando onde ela aprendera tais coisas [...].

Trabalhou no ofício de costureira até 1799 [...].

Os biógrafos costumam dizer que ela leu pouco. Brentano diz que ela nunca leu a Bíblia, o que é surpreendente, pois ela leu várias obras piedosas e místicas [...].(5)

Em seu livro A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, Emmerick afirma que no dia 13 de novembro de 1803, com a idade de 29 anos, ela fez seus votos solenes e tornou-se esposa de Jesus Cristo no Convento de Agnetenberg em Dulmen.(6) Desde então passou a chamar Jesus Cristo de “meu Esposo Divino” ou “meu Esposo Celeste”.

A freira Anna Emmerick gostava de chupar os dedos do padre e de mamar nos seios de outra mulher

O professor Orlando Fedeli continua em sua Tese de Doutoramento:

O diário do médico de Katharina Emmerick, Dr. Franz Wilhem Wesener (1782-1832), é um documento de extraordinário valor para se elucidar a questão Emmerick, visto que ele é bem mais objetivo e sincero do que Brentano. Veja-se o que ele conta da primeira visita que fez a Katharina Emmerick:

“Depois que entrei em seu quarto, o ex-dominicano Pe. Limberg a (Katharina Emmerick) levantou da cama, e a colocou no colo de sua irmã. Ela permaneceu num estado de desfalecimento. Antes, trocaram-lhe a roupa a qual estava molhada de suor como se tivesse sido mergulhada na água. Do mesmo modo, estavam molhados os lençóis. Também os travesseiros, e o chão embaixo da cama estavam molhados”.

“Por ordem do Pe. Limberg eu toquei os ombros dela com minhas mãos. Ela estremeceu suavemente, e depois ficou novamente tranqüila. Então o Pe. Limberg a tocou com os dois dedos consagrados. Ela esboçou um sorriso, e seus ombros passaram a ter um movimento convulsivo”.

“Nós fizemos esta experiência, várias vezes, com o mesmo resultado. Ainda mais freqüentemente fizemos a seguinte experiência: o Pe. Limberg movimentava os dois dedos consagrados até cerca de duas polegadas dos lábios dela. Logo, o seu corpo rígido, como o ferro atraído por ímã, se curvava em direção aos dedos. E quando ela alcançava os dedos com os seus lábios, ela os beijava e chupava o dedo indicador. O Pe. Limberg animava-a insitentemente a morder um pedaço do dedo, mas ela dizia que não podia fazer isso, e como o Sr. Limberg lhe perguntasse por que ela chupava o dedo, dizia: ‘Porque ele é tão doce!’ Depois disso, por ordem do Pe. Limberg, eu colocava meu dedo na boca dela, mas ela permanecia em seu desfalecimento, e não se movimentava mais”.

“Tudo isso aconteceu estando ela rígida e desfalecida, com os olhos bem fechados”.

“No meio desse desfalecimento, o Pe. Limberg curvou sua cabeça bem devagar em direção a ela. Quando estava a cerca de três polegadas do seu rosto, o corpo, aparentemente morto, se ergueu para o crânio do Pe. Limberg, e ela encostou a boca na cabeça dele. Quando o Pe. Limberg a colocou de novo sobre o travesseiro, seu corpo todo estava duro como um pedaço de madeira, tanto que, se eu a segurasse pela cabeça, talvez pudesse endireitar todo o seu corpo. 0 Pe. Limberg fechou a cortina da cama, o francês Lambert colocou uma dupla coberta de lã, e então o Pe. Limberg se dirigiu ao meio do quarto, e fez uma cruz com a mão e disse bem baixinho: Abençoe-te Deus o Pai, o Filho e o Espirito Santo. Imediatamente, a mão mortalmente fraca se moveu lentamente sob o lençol, e fez o sinal da cruz”.

A cena é absolutamente estranha, e, a respeito desse caso, Erika Tunner afirma: “Os padres têm um poder absoluto sobre ela (Katharina Emmerick), sua devoção pelos dedos consagrados está no limite do patológico”.

Sem pretender dar uma opinião num campo que não é absolutamente o nosso, e no qual não temos nenhuma competência, é preciso, entretanto, frisar que a cena descrita pelo Dr. Wesener tem, mesmo para um leigo, forte conotação sexual.

Por outro lado, as ações do Pe. Limberg sobre a paciente e suas reações, se enquadram perfeitamente no que então praticavam os seguidores do magnetismo, o que prova que já antes do contato com o Dr. Wesener, o Pe. Limberg aplicava seus conhecimentos de magnetismo sobre Katharina Emmerick.

No diário do Dr. Wesener se verifica que era comum o Pe. Limberg curar as dores de cabeça, ou dores de dentes de Katharina Emmerick, dando-lhe os seus dedos consagrados a chupar. É claro que, cenas como essas, não podiam aparecer nas biografias “piedosas” de Katharina Emmerick, feitas por Brentano, ou pelo Pe. Schmoeger.

A vidente sentia, aliás, atração pelos dedos consagrados de qualquer sacerdote. Quando o cônego Bernhard Overberg, famoso pedagogo e reformador do clero da Westfália, foi visitá-la, em 1815, ao dar-lhe a mão, Katharina Emmerick segurou apenas o polegar e o indicador do padre dizendo: “São esses que me alimentam” [...].

Nós agora chegamos à idéia de alimentar a enferma com o leite de uma ama, e já que eu estava tratando do mamilo ferido de uma senhora, conhecida e parente do Pe. Limberg, senhora que havia dado à luz há seis semanas, eu a procurei para que, algumas vezes por dia, ela desse o peito à enferma, porque ela tinha leite em abundância, e o seu filho não podia se amamentar no peito ferido. A senhora compreendeu isso com alegria, e assim, no dia 18 de outubro, sábado, começamos com o leite da ama. A doente, devido à sua fraqueza não pôde mamar muito. Ela reteve o leite, queixando-se, contudo, à noite, de dor de barriga.

Em 9 de novembro, Wesener registra que Katharina Emmerick lhe contou que, quando ainda estava no convento, muito doente, teve uma visão de uma bela mocinha que lhe oferecia o seio regorgitante de leite. De início, a vidente sentira repugnância, mas, depois, aceitara tomar o peito. Na sexta-feira, 28/11/1817, o Dr. Wesener escreveu: “A doente na semana passada, esteve na maioria das vezes melhor. Ela toma o peito três vezes por dia”.

Ora, mesmo que a medicina romântica daqueles tempos recomendasse o leite humano a certos doentes, fica difícil imaginar que se recomendasse também, como necessário, que os pacientes tomassem o leite diretamente do peito da ama. Evidentemente, o Pe. Schmoeger, como também outros biógrafos piedosos de Katharina Emmerick, não dizem uma palavra a respeito desse estranho método terapêutico.

(Caso, um dia, Katharina Emmerick fosse canonizada, ficaria dificílimo explicar ao público, como seria possível considerar santa, praticante de virtudes heróicas, uma freira que se amamentava, várias vezes por dia, ao seio de uma mulher).(7)

Os estigmas de Anna Emmerick: as feridas da crucificação de Cristo

Os estigmas são as feridas sofridas por Jesus Cristo durante o processo da crucificação. Os católicos afirmam que a primeira pessoa a tê-las foi “São Francisco de Assis” (nasceu em 1181/1182 em Assis na Itália e morreu em 1226 na Itália). Entre “São Francisco de Assis” e Anna Katharina Emmerick, sabe-se que existiram pelo menos 50 pessoas com os supostos estigmas de Jesus Cristo.(8)

O já citado professor Orlando Fedeli, em sua Tese de Doutoramento sobre os “Elementos Esotéricos e Cabalísticos nas Visões de Anna Katharina Emmerick”, escreve acerca dos ferimentos imitando as chagas de Cristo que surgiram, sem causa aparente, no corpo de Emmerick:

Em 1802, Emmerick teria recebido misticamente a coroa de espinhos de Cristo, mas sem efusão de sangue, apenas com um inchaço na fronte, nas têmporas e até nas faces. Foi só mais tarde, quando já estava no convento, que sua testa começou a sangrar, em pequenos pontos.

[...] Katharina Emmerick pretendia servir a seu ex-capelão, que estava adoentado, mas depois caiu tão doente que foi ela quem teve que ser servida. Segundo seu depoimento no inquérito estatal, foi em 28/08/1812, festa de S. Agostinho, patrono de sua ordem, que ela recebeu um primeiro sinal místico: sobre seu estômago apareceu uma cruz sangrenta. Semanas depois teria aparecido uma segunda cruz, parecida com a cruz de Coesfeld, sobre o osso esterno, sangrando periodicamente. No dia de Santa Catarina (25/11/1812), uma outra cruz, semelhante à antecedente, apareceu sobre o osso esterno, acima daquela que já recebera, formando uma só marca. No natal de 1812, ela recebeu os estigmas de Cristo nas mãos e nos pés. E finalmente, a 29/12/1812, recebeu a chaga do peito de Cristo, no seu flanco.

[...] Essas chagas sangravam em certos dias da semana:

‘A dupla cruz sobre o esterno sangrava, a maior parte das vezes, às quartas-feiras. As chagas do flanco e da cabeça, apenas às sextas-feiras’.(9)

O autor Joe Nickell, conhecido por investigar fraudes, comenta sobre a personalidade de Emmerick em seu artigo intitulado “Visões Por Trás da Paixão”:

Resumindo, Emmerick exibiu muitos dos traços indicativos de uma personalidade propensa à fantasia (Wilson e Barber 1983). Essa não é apenas o tipo de personalidade de numerosos visionários religiosos, mas também de incontáveis médiuns espirituais, abduzidos por alienígenas e outros fantasiadores. Eles acreditam tipicamente que possuem poderes especiais, freqüentemente incluem a habilidade de se comunicarem com entidades superiores – um tipo de versão adulta do companheiro imaginário da época de criança.

A mística Emmerick pode também ter sido uma fraudulenta piedosa. Ela montou um show como se fosse uma cristã, ao ponto de dormir em tábuas colocadas no chão em forma de uma cruz, e quando tinha vinte e quatro anos de idade reivindicou ter recebido a dor da coroa de espinhos de Jesus. Logo em seguida, havia sangue escorrendo pela sua face. Após ter sido recebida em um convento das agostinianas, supostamente recebeu ‘uma marca como uma cruz sobre seu peito’ e posteriormente até exibiu uma série completa dos estigmas (os ferimentos da crucificação de Cristo).

Ela foi o objeto de uma investigação médica durante 3 semanas, porém ‘essa investigação parece não ter produzido nenhum efeito específico’ (“Life” 1833). Nem a ciência e tampouco a Igreja Católica autenticaram um único estigma. Sem dúvida, muitos estigmas têm sido comprovadamente fraudulentos (Nickell 2000; Nickell 2004).

Em seguida, Emmerick reivindicou praticar a inédia, isto é, a alegação de ter a habilidade de abster-se de todos os alimentos, suspendendo todas as comidas e, algumas vezes, bebidas (Nickell 1993, 225-229). Emmerick supostamente sobreviveu apenas com vinho, e eventualmente “apenas pura água” (“Life” 1833). Ela nunca foi investigada apropriadamente, mas alguns inédicos que foram, acabaram expostos como fraudulentos.(10)

O papa beatificou Emmerick, que em breve será uma “santa” católica

A primeira tentativa de canonização de Emmerick foi no século XIX. Sobre esse assunto o professor Orlando Fedeli escreve:

O próprio processo de canonização da freira, introduzido em 1892-1894, se mostrou marcado pela mesma falta de objetividade e pela preocupação dos postuladores em salvar a qualquer custo a canonização dela.

O resultado foi a transformação do processo em uma verdadeira embrulhada (“un vero guazzabuglio”), na pitoresca expressão do voto I da “Relatio et vota Congressus Peculiaris 10/02/1981”, documento da “Sacra Congregationis Pro Causa Sanctorum” p. 1225. E “verdadeira embrulhada exatamente na reprodução daqueles documentos (das testemunhas) feita de modo cientificamente bárbaro, e com critérios que escapam a qualquer classificação, e que não é nem possível intuir qual seja, tanto eles são arbitrários e fora do mais elementar bom senso, de forma caótica”.

[...] O processo, entretanto, não foi adiante em virtude de veto do Santo Ofício em 30 de novembro de 1928, considerando impossível uma continuação, pois uma eventual canonização de Katharina Emmerick viria dar grande autoridade aos escritos que se lhe atribuiam.(11)

Em 1973, o papa Paulo VI suspendeu o veto de 1928 e o processo de canonização foi reaberto.

No entanto, foi o falecido papa João Paulo II, recordista em beatificações de fiéis católicos, que no domingo 3 de outubro de 2004, sem perder tempo e menos de sete meses após o lançamento do filme “A Paixão de Cristo” de Mel Gibson, honrou a mística freira alemã com o título de beata.

A beatificação é o último passo formal na Igreja Católica antes de conferir o título de santidade. Imagine? Anna Katharina Emmerick está a poucos centímetros de ser elevada aos altares das igrejas católicas como mais uma santa!

O Vaticano concluiu que a veracidade de suas visões contidas no livro do século XIX não podem ser confirmadas. Oficiais do Vaticano, que examinaram a vida de Emmerick, afirmam que a escolha da freira para a beatificação foi feita decorrente de “sua generosidade para com os pobres e sua extraordinária empatia com o sofrimento”.(12)

Durante a homilia, o papa João Paulo II sentenciou: “A abençoada Anna Katharina Emmerick viu o sofrimento amargo do nosso Senhor Jesus Cristo e experimentou isso no seu próprio corpo”.(13) Eita papa “infalível”!

As visões místicas da freira Emmerick foram incorporadas ao filme

Analisemos, pois, algumas das muitas visões de Emmerick que transformaram-se em trechos do filme “A Paixão de Cristo”:

a) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus Cristo, no Getsêmani, deu sinal de frouxidão diante dos três apóstolos. No filme, os três apóstolos (Pedro, Tiago e João) estão com Jesus no Getsêmani e João ao ver o estado lastimável em que Jesus se encontrava, pergunta se deve chamar os outros oito apóstolos (Judas já não estava mais entre o grupo) e Jesus responde: “Não, João. Não quero que eles me vejam assim”. Onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo, onde Jesus fala: “Não chama os oito; eu não os trouxe aqui, porque eles não podiam me ver agonizando sem que ficassem escandalizados; eles cairiam em tentação, esquecer-se-iam do passado e perderiam sua confiança em mim”. (página 66).

b) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Satanás, no Getsêmani, dialogou com Jesus Cristo. Onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (pp. 63-76).

Jesus, acorrentado, sendo jogado da ponte para baixo.

c) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus Cristo, após ter sido preso no Getsêmani, foi amarrado, levado a cruzar uma ponte, acompanhado a cada passo com insultos, blasfêmias e golpes. Durante a travessia da ponte, cai em direção ao rio e fica pendurado pelas cordas e correntes. Mais uma vez, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p 87).

d) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Judas, antes de suicidar-se, saiu correndo para fora da cidade acompanhado por demônios. Outra vez, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p 96).

e) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que o apóstolo Pedro, após ter negado Jesus três vezes, arrependido e aos prantos, encontra Maria na casa de Caifás, chama-a de “Mãe” e diz: “Não sou digno! Eu o neguei três vezes, Mãe!”, e sai correndo pelo pátio como se estivesse fora de si. De novo, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (pp. 112-113).

Um açoite especial como dedos que arrancam partes da pele.

f) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos uma descrição tão precisa de um tipo diferente de açoite com lascas nas pontas para lacerar a pele. Lembram-se da cena? Enquanto dois executores açoitam Jesus com a maior fúria possível, eles testam primeiro encima da mesa e depois nas costas de Jesus, esse açoite que tem na ponta um instrumento como se fossem uns tipos de dedos em garra que arrancam pequenas partes da pele, expondo a musculatura, como se fossem pequenas mordidas. Novamente, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p. 146).

g) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que após Jesus ter sido impiedosamente espancado pelos soldados romanos, Cláudia Procles, a suposta esposa de Pilatos, entrega a Maria, mãe de Jesus, uns pedaços de linho. Lembram-se da cena? Em seguida, Maria mãe de Jesus e Maria Madalena ajoelham-se no chão perto da coluna onde Jesus foi açoitado e limpam o sangue derramado por Jesus com o linho que receberam de Cláudia Procles. Para não perder o costume, onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p.148).

h) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que durante o sofrido caminho para o Calvário, Verônica enxuga com um véu a face de Cristo e a face fica marcada como um retrato no véu. Na verdade, isso é uma antiga tradição católica que já tinha sido incorporada como a sexta das 14 estações da “Via Crucis” pelos papas Clementes XII, em 1731, e Bento XIV, em 1742 (portanto, antes da freira Anna Emmerick nascer). Sim, essa cena também está descrita no livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (pp.172-174).

i) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que após a primeira mão (“mão esquerda”) de Jesus ter sido pregada com o prego na cruz, os romanos observaram que a sua outra mão não alcançava o buraco que haviam produzido para receber o prego e prontamente puxaram violentamente o seu braço direito até que o mesmo alcançasse o local onde estava o orifício na madeira. Adivinhe onde Mel Gibson foi buscar essa informação? No livro da freira Emmerick, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo (p.181, com uma diferença apenas, no livro a primeira mão a ser pregada foi a direita e depois a esquerda).

Bem, poderia continuar citando outras cenas do filme de Mel Gibson que foram inspiradas nas visões esotéricas da freira alemã, no entanto, acho que já ilustrei o suficiente para provar que quando Gibson afirmou que tinha se inspirado nesse livro, era porque verdadeiramente manteve relações estreitas com essa literatura.

O filme contém muitas cenas inexatas, um bocado adicionadas sem o apoio das Escrituras e muitas outras que são abertamente contrárias à Palavra de Deus. Apenas um exemplo: na Paixão de Mel Gibson, enquanto Jesus encontrava-se no Getsêmani, uma cobra desliza por baixo do manto de Satanás e chega até Jesus que a mata com Seu calcanhar. De fato isso é uma referência à profecia de Gênesis 3.15, mas a Bíblia não menciona que isso ocorreu no Getsêmani. Indubitavelmente, Jesus destruiu o diabo na cruz (na Sua morte) e não no Getsêmani (Hebreus 2.14). Sem dúvida, Mel Gibson inventou muita coisa, além de beber profundamente no poço místico de Emmerick.

O tema do filme: Jesus é o nosso salvador e Maria a nossa força!

Esse é um dos filmes mais marianos que já assisti. Voltemos a analisar apenas algumas cenas de “A Paixão de Cristo”:

a) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que enquanto Jesus angustiava-se no Getsêmani, Maria, em sua residência, podia sentir o Seu tormento.

b) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que João e Pedro chamavam Maria de “Mãe”.

Pedro, ajoelhado, pedindo perdão a Maria por ter negado Jesus.

c) Já citei anteriormente que Pedro, após ter negado a Jesus três vezes, foi pedir perdão a “Mãe” Maria.

d) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que somente Jesus e Maria tinham capacidade de visualizar Satanás que estava presente durante todo o processo da crucificação.

e) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus, enquanto é barbaramente açoitado na região ventral e dorsal pelos romanos, cai ao chão exausto e olha para Maria no meio da multidão. Na seqüência, Jesus, como se Maria estivesse passando para Ele uma força energética, consegue ainda ficar em pé. O guarda romano atônito, exclama: “impossível!”. A mensagem nas entrelinhas foi passada: Maria é a nossa força!

Maria no andar superior, sentindo a presença de Jesus na prisão logo abaixo dela.

f) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus ficou preso em um compartimento numa prisão subterrânea e nem que Maria tinha poderes sobrenaturais. Lembram-se da cena? Maria se dirige a um local específico do prédio e se deita no chão com a cabeça encostada no chão, porque sentiu que era exatamente naquele ponto no andar inferior que Jesus estava preso. Então, a câmara passa por dentro do chão e mostra Jesus pendurado pelas argolas e olhando para cima em direção ao teto, exatamente em direção a Maria. A mensagem nas entrelinhas foi passada: Maria tem poderes paranormais!

g) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus, enquanto caminhava em direção ao Calvário e foi lhe dada a cruz para carregar, orou a Deus Pai, assim: “Sou teu servo, Pai. Teu servo, filho da tua serva”. A mensagem nas entrelinhas mais uma vez é passada: Jesus honra a Sua mãe Maria!

Maria socorrendo Jesus: “Estou aqui”.

h) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus, enquanto tombou no chão carregando a cruz, Maria saiu correndo ao Seu encontro, abraçou-O e disse: “Estou aqui” (enquanto isso temos um flashback de uma cena de quando Jesus era criança e caiu ao chão e Maria correu em Sua direção para socorrê-lO e abraçando-O, disse: “Estou aqui”). Na seqüência, Jesus responde: “Vê, mãe, eu renovo todas as coisas”, e consegue buscar forças em Maria para continuar carregando a cruz. Mais uma vez a mensagem nas entrelinhas é: Maria é o socorro bem presente em toda a vida de Jesus!

i) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que, enquanto Jesus estava sendo crucificado, Maria beijou Seus pés ensangüentados e disse ao moribundo Jesus: “Carne da minha carne, coração do meu coração. Meu filho, deixa-me morrer contigo”. Novamente, a mensagem nas entrelinhas é: Maria está disposta a ser crucificada com Jesus.

Poderia citar mais algumas cenas cujas ênfases foram marianas, porém, acredito que basta de mariolatria.

Um filme anti-semita, sim senhor!

Temos, porém, de ser honestos na nossa análise e devemos reconhecer que os líderes judeus do Sinédrio, na casa de Caifás, verdadeiramente agrediram o Senhor Jesus: “Responderam eles: É réu de morte. Então, uns cuspiram-lhe no rosto e lhe davam muros, e outros o esbofeteavam, dizendo: Profetiza-nos, ó Cristo, quem é que te bateu!” (Mateus 26.66-68). Bem, mas o que lemos no livro de Emmerick e assistimos no filme de Mel Gibson foi um anti-semitismo aberto e descarado.

Antes de analisarmos algumas cenas anti-semitas, é mister pontuarmos que os escritos da freira Anna Katharina Emmerick são bastante antiisraelitas. Emmerick jorra dos seus escritos profundo ódio pelo povo de Israel: “a fúria dos inimigos de Jesus”; o sentimento do povo era de “ódio e fúria” contra Jesus; Jesus “foi levado à Corte de Caifás, entre vaias, gritos e golpes profusos aplicados pela multidão enfurecida”; “os malvados Judeus”; “Os inimigos maliciosos de nosso Senhor”; “os cruéis Judeus” (pp.80, 94, 99, 113 e 163), entre outros adjetivos depreciativos para com o povo judeu.

Só para não deixar nenhum resquício de dúvida, como essa autora tinha um sentimento amargo para com o povo judeu, leia a próxima frase: “uma multidão de infames – a escória de gente – rodeou Jesus como um enxame de vespas enfurecidas e começaram a inundá-lo de todo insulto imaginável” (p.107).

Analisemos agora apenas duas cenas do filme “A Paixão de Cristo” que apelaram para odiarmos os judeus:

a) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que a multidão tentava linchar Jesus quando o mesmo passava pelas ruas e que algumas vezes os furiosos soldados romanos tinham de conter os atos violentos dos judeus. Apesar de, na película cinematográfica, Jesus ter levado a cruz em boa parte do percurso para o Calvário acompanhado de insultos e golpes extremamente violentos proferidos pelos soldados romanos e pela multidão dos judeus, não é isso que a Bíblia relata. Muito pelo contrário, a Escritura diz: “Seguia-o numerosa multidão de povo, e também mulheres que batiam no peito e o lamentavam. Porém Jesus, voltando-se para elas, disse: Filhas de Jerusalém, não choreis por mim; chorai, antes, por vós mesmas e por vossos filhos!” (Lucas 23.27-28). A Bíblia não relata nenhum motim enquanto Jesus caminhava para o Calvário e muito menos se sofreu qualquer outra agressão física durante o trajeto. Aparentemente, apesar de ter sido surrado no pretório, podia facilmente falar com as pessoas ao Seu redor.

O cireneu protesta, mas o romano grita: “Vamos, judeu!”

b) Em nenhum dos quatro evangelhos lemos que Jesus levou a sua cruz por boa parte do caminho. O texto bíblico relata que, logo após sair do pretório, quem passou a carregar a cruz foi Simão, um cireneu. Se Jesus chegou a carregar a cruz em algum momento, foi apenas durante alguns passos iniciais. “Ao saírem, encontraram um cireneu, chamado Simão, a quem obrigaram a carregar-lhe a cruz” (Mateus 27.32). Na película, Simão passou a carregar a cruz juntamente com Jesus. É claro que isso não é verdade. O texto bíblico nos ensina que Jesus andou na frente e Simão, que ia logo atrás dEle, carregava a cruz sozinho (Lucas 23.26). Na seqüência cinematográfica, Jesus, fisicamente exausto, cai no chão e então presenciamos talvez o mais forte ato anti-semita do filme “A Paixão de Cristo”: alguns judeus chutam Jesus, algumas mulheres judias sentem pena dEle, os brutamontes soldados romanos tentam afastar a multidão e um deles comenta: “Povo impossível!”. Na seqüência, Simão protesta que não vai mais carregar a cruz se não pararem de torturar Jesus. Então, um soldado romano grita para Simão: “Vamos, judeu!”, e as chibatadas continuam. Entenderam a mensagem nas entrelinhas? O povo judeu é impossível e só atende através de chibatadas.

A propósito, a Bíblia não menciona que Jesus foi espancado no Getsêmani e nem durante qualquer trajeto que realizou. O trajeto de Jesus foi o seguinte: Getsêmani – Casa de Caifás – Pilatos, na Fortaleza Antônia – Palácio de Herodes – Pilatos, na Fortaleza Antônia – Calvário. Na “Paixão de Cristo” de Mel Gibson, Jesus levou bofetadas, chicotadas, cuspidas, solavancos e pontapés durante todo esse percurso. A Bíblia não menciona que Jesus tenha caído uma só vez no trajeto para o Calvário, já na Paixão de Mel Gibson, Jesus caiu seis vezes.

A quem interessa tamanha violência? A dois grupos de pessoas: primeiro, aos sensacionalistas que querem mostrar o tanto que Jesus sofreu. Segundo, aos que acreditam em penitência como uma forma de pagamento de seus próprios pecados ou como forma de pagar por uma graça alcançada.

Uma pergunta bobinha, mas que não quer se calar

“Quem matou Jesus?”, foi a pergunta feita repetitivamente durante a exibição de “A Paixão de Cristo” nos cinemas. Essa é uma pergunta que pode ser respondida de forma histórica ou espiritual e a resposta é sempre a mesma:

a) Historicamente, quem matou Jesus? Resposta: Os judeus tanto quanto os gentios. A Bíblia de Estudo de Genebra responde: “Os crentes entenderam corretamente que tanto judeus, como gentios eram responsáveis pela crucificação de Jesus. Estes eram Herodes Antipas, que era o filho de Herodes, o Grande, e tetrarca (isto é, autoridade subordinada aos romanos) da Galiléia e Peréia (Lucas 3.1; 23.6-7) e Pôncio Pilatos, que foi procurador romano (governador) [...] de 26 a 36 d.C. (Lucas 3.1; 23.1-24). Os principais sacerdotes e anciãos persuadiram o povo a rejeitar Jesus e pedir por Barrabás (Mateus 27.20-26)”.(14)

O apóstolo Pedro e a igreja oraram: “porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel” (Atos 4.27).

b) Espiritualmente, quem matou Jesus? Resposta: Os judeus tanto quanto os gentios. Na cruz, Jesus levou sobre si os pecados de todos (tanto os judeus como os gentios). Há inúmeros relatos bíblicos sobre a morte de Jesus na cruz, pois essa foi a razão principal de Sua vinda à Terra. Em pelo menos três vezes, Jesus sentenciou claramente aos Seus discípulos que seria morto (Marcos 8.31; 9.31; 10.33-34).

Jesus nasceu para morrer. Na cruz, Jesus se fez o maior dos criminosos, sem nunca ter pecado. Na cruz, Jesus levou sobre si todos os pecados dos judeus e dos gentios. “Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; como está escrito: Não há um justo, nem um sequer” (Romanos 3.9-10). “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Romanos 3.23). Jesus “foi entregue por causa das nossas transgressões e ressuscitou por causa da nossa justificação” (Romanos 4.25). “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Romanos 5.8). “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (2 Coríntios 5.15).

Irmãos, qualquer outra resposta a essa pergunta é puro bairrismo, racismo, facção e desconhecimento histórico e espiritual.

As doutrinas em que Mel Gibson acredita

Um trecho de um artigo intitulado “O Filme de Mel Gibson – A Paixão de Cristo”, publicado pela Way of Life Literature, do Serviço de Informação da Igreja Batista Fundamentalista dos EUA e Canadá, nos esclarece que esse é um filme católico romano:

Mel Gibson pertence a um grupo católico tradicional que realiza a missa em latim, priva de ingerir carnes nas sextas-feiras, foge do ecumenismo e pratica outras coisas que foram abolidas no Concílio Vaticano II durante a década de 60. Gibson construiu a sua própria capela, chamada Família Santa, próxima a sua casa na Califórnia. Durante a filmagem, Gibson freqüentou as missas católicas todas as manhãs com o desejo errado de “estar puro”.

O roteiro foi traduzido para o aramaico e o latim pelo padre jesuíta William Fulco.

Qual é o evangelho que Gibson está tentando pregar durante o filme? É o evangelho católico dos sacramentos. Quando perguntado por um entrevistador protestante se alguém pode ser salvo fora da igreja católica romana, Gibson respondeu: “Não há salvação para aqueles fora da igreja” (Peter Boyer, “The Jesus War”, The New Yorker, 15 de setembro de 2003). Esse era o ensinamento oficial de Roma antes do Vaticano II.

Mel Gibson (à direita), dirigindo o ator Jim Caviezel.

De acordo com o romanismo, Jesus Cristo morreu na cruz, adquiriu a redenção e então entregou essa redenção para a Igreja Católica distribuí-la como pedaços de alimentos para os homens via os sete sacramentos. O homem não pode receber a salvação eterna diretamente de Cristo pela fé; ele tem que aproximar-se de Cristo através da Igreja Católica, via batismo, confirmação, missa, confissão para um padre católico, etc. A Igreja Católica ensina que o sacrifício de Jesus na cruz não foi de uma vez por todas suficiente, mas tem de ser perpetuado na missa, a qual é chamada de um sacrifício sem sangue. Considere esta afirmação do Concílio do Vaticano II: “Portanto, a Missa, a Santa Ceia, é ao mesmo tempo e inseparavelmente: um sacrifício no qual o sacrifício da cruz é perpetuado... Pois nele, Cristo perpetua de uma maneira sem sangue o sacrifício oferecido na cruz, oferecendo a si mesmo ao Pai pela salvação do mundo através do ministério dos padres” (Documentos do Vaticano II, “The Constitution on the Sacred Liturgy, Instruction on the Worship of the Eucharistic Mystery”, Introdução, C 1,2 p.108).(15)

Mel Gibson finalmente saiu do armário do anti-semitismo

Enquanto a película estava em evidência, Mel Gibson foi acusado de ser anti-semita e jurou que não era, mas pisou na bola quando foi pego dirigindo em excesso de velocidade em julho de 2006. Leia trecho do seguinte artigo publicado na revista Veja:

Alcoólatra supostamente redimido há vinte anos, em julho o ator e diretor enfiou o pé na jaca, foi parado pela polícia por excesso de velocidade e, daí, saiu do armário do anti-semitismo. Olhando para um policial de sobrenome judaico, detonou: “Os judeus são culpados por todas as guerras do mundo”. No dia seguinte, contrito, pediu profusas desculpas, pôs a culpa no José (Cuervo, o da tequila) e internou-se numa clínica.(16)

Conclusão: Desperta pastor!

Muitos foram os pastores que se emocionaram e apoiaram a película de Mel Gibson, de forma parcial ou total. Alguns deles são meus amigos e até meus pacientes. Gostaria muito de fazer a cada um deles a seguinte pergunta: o que fariam comigo e o que diriam de mim se durante duas horas e quarenta minutos eu pregasse na igreja deles e ensinasse, durante esse período, cerca de 50 heresias? Posso até imaginar algumas respostas. Pois bem, por que não agiram assim em respeito ao filme “A Paixão de Cristo”?

Irmãos, apoiar esse filme não apenas foi fazer um gol contra, foi fazer parceria com o catolicismo, com Anna Katharina Emmerick, com a mariolatria e com Adolf Hitler. Irmãos, essa é uma heresia cinematográfica assim como foram “Jesus Cristo – Superstar” (1973), “A Última Tentação de Cristo” (1988) e como é “O Código Da Vinci” (2006). Oro ardentemente para que Deus nos livre de termos algum pastor se emocionando e apoiando “O Código Da Vinci”.

“Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda?” (1 Coríntios 5.6). “Um pouco de fermento leveda toda a massa” (Gálatas 5.9). “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Efésios 5.11). Que seja sempre assim, amém! (Dr. Samuel Fernandes Magalhães Costa - http://www.chamada.com.br)

Bibliografia:

(1) Artigo: “Papal Praise for ‘The Passion’. ‘It is as it was’, John Paul II Says”. Zenit News Agency – The World Seen From Rome. 18 de dezembro de 2003. Código: ZE03121827. http://www.zenit.org/english/visualizza.phtml?sid=46445.

(2) Artigo: “Mel Gibson grants Billy Graham advance look at ‘Passion”’. Florida Baptist Witness. http://www.floridabaptistwitness.com/1987.article.print.

(3) Artigo: “Mel Gibson’s Film ‘The Passion of Christ”’, by David Cloud. Way of Life Literature’s Fundamental Baptist Information Service. Port Huron, MI. Atualizado no dia 29 de março de 2005. http://www.wayoflife.org/fbns/melgibson-thepassionofthechrist/melgibsons-film.html.

(4) Emmerick, Anna Katharina, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Axcel Books do Brasil Editora Ltda. Rio de Janeiro, RJ. 2004.

(5) Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, aprovada na Universidade de São Paulo em 1988, sobre os “Elementos Esotéricos e Cabalísticos nas Visões de Anna Katharina Emmerick”, publicada no site Montfort Associação Cultural. http://www.montfort.org.br/cadernos/emmerick.html.

(6) Emmerick, Anna Katharina, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Página 07.

(7) Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, http://www.montfort.org.br/cadernos/emmerick.html.

(8) Emmerick, Anna Katharina, A Dolorosa Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo. Página 13.

(9) Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, http://www.montfort.org.br/cadernos/emmerick.html.

(10) Artigo: “Visions’ Behind The Passion”, by Joe Nickell. Skeptical Inquirer – The Magazine For Science And Reason. Amherst, NY, volume 28, número 03, maio/junho de 2004, página 11.

(11) Tese de Doutoramento do professor Orlando Fedeli, http://www.montfort.org.br/cadernos/emmerick.html.

(12) Artigo: “Pope’s Piks Stir Controversy”. CBS News. Cidade do Vaticano, 3 de outubro de 2004. http://www.cbsnews.com/stories/2004/08/14/world/printable636033.shtml.

(13) Id.

(14) A Bíblia de Estudo de Genebra. Editora Cultura Cristã e Sociedade Bíblica do Brasil, SP, 1999. Nota de rodapé de Atos 4.27, página 1278.

(15) Artigo: “Mel Gibson’s Film ‘The Passion of Christ”’, por David Cloud. http://www.wayoflife.org/fbns/melgibson-thepassionofthechrist/melgibsons-film.html.

(16) Artigo: “Diretor perde a direção”. Revista Veja. Editora Abril, São Paulo, SP, edição 1989 – ano 39, número 52, 30 de dezembro de 2006, página 103.


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